segunda-feira, 6 de maio de 2013

A Vampira Loira (relatos reais)




Caso ocorrido no Brasil na década de 60 foi relatado não
por uma, mas várias pessoas! Este chegou inclusive a ser publicado no jornal
Mirror de Londres, de 9 de novembro de 1967, sob a manchete "Uma Vampira de
minissaia Terrifica a Polícia":
"Na última noite, policiais deram caça a uma "vampira" de minissaia que rondava um balneário. A polícia informara que esta vampira aterrorizava as pessoas, à noite, numa praia da cidade brasileira de Manaus. Várias pessoas que foram atacadas descrevem o vampiro como "uma mulher loura com dentes longos e pontiagudos, usando uma minissaia e meia negras". Duas pequenas feridas redondas foram encontradas perto da veia jugular de uma criança que foi mordida. Um despacho recebido de Manaus acrescentava que, dos trinta policiais, dezessete abandonaram a caça. Manaus, capital do Estado do Amazonas, no Brasil, está situada perto do Amazonas, o famoso rio que (segundo a lenda) foi assim denominado porque uma população de mulheres guerreiras e ferozes - semelhantes às amazonas da mitologia grega - habitavam suas margens." (Cf. Jacques Bergier. Le Livre De L' Inexplicable, 1973, Éditions Albin Michel)
   Em 1997 foi publicada a seguinte carta remetida por Moisés F. Damacena (de Porto Alegre) na revista brasileira - "Coleção Assombração" número 7, especial sobre "casos verídicos" enviados por leitores. Esta carta traz uma versão mais detalhada do caso da vampira do Amazonas que também está um tanto diferente da historia publicada pelo Mirror de Londres. A carta foi quadrinizada e adaptada pela equipe da Coleção Assombração mas o texto pode ser reproduzido individualmente sem nenhuma perda no conteúdo:
Caso verídico remetido por Moisés F. Damacena (Porto Alegre):

_"Passei minha infância ouvindo meu tio David contando e recontando uma estranha história, passada em Manaus:
Estava ele tirando férias em Manaus, quando a madrugada de 9 de novembro de 1967 foi perturbada por horríveis gritos e gemidos provindos da zona praieira do rio negro. Na mesma noite, foi encontrado nas areias brancas o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações. As prováveis testemunhas depuseram na delegacia. Umas falaram de uma "loura de vestido e meias pretas" outras disseram ter visto a tal loura "correndo semi-nua pela praia e transformando-se em sereia para desaparecer nas águas escuras". Por incríveis que parecessem os depoimentos e apesar do descrédito geral, novas mortes se seguiram: Primeiro, uma menina de 9 anos, depois, um grupo de turistas teve seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados. Situação terrível. E, pior, mais depoimentos sobre a deslumbrante loura circulavam. Pressionado, o secretário de segurança de estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. Tudo se acalmou por algumas semanas até que novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros, com resultados assombrosos: Dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "sereia assassina"... Oito soldados morreram esquartejados, seus braços e pernas (foram encontrados) espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado... Somente um soldado, Jesuíno Menezes, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1,90 m ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos cabelos louros e dentes arreganhados, limados e afiados. Estava semi-nua e faltava-lhe um dos seios.
Agarrado à mão de um dos soldados mortos, encontrou-se um estranho amuleto. O objeto, ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi deixando perplexos os estudiosos. Segundo declararam aos jornais da época, aquele amuleto poderia ser a primeira prova concreta da existência das lendárias amazonas, as índias guerreiras que habitavam o rio de mesmo nome, assim batizado em homenagem à mitológicas mulheres guerreiras da antiga Grécia. Contudo nunca mais se repetiram aqueles crimes nas praias de Manaus."

 Temos aqui 2 fontes para serem analisadas. O repórter do Mirror escrevia
para a imprensa séria e teve a chance de relatar o evento quando ele havia acabado de acontecer enquanto a carta de Moisés F. Damacena foi escrita 30
anos depois com um toque de "história de pescador" para dar medo nos leitores... Isso faz do primeiro relato presumivelmente mais confiável.
Entretanto, as fontes que o tio de Moisés teve a oportunidade de ler foram
evidentemente mais vastas. Observemos alguns detalhes e divergências:
1º Os fatos relatados no Mirror terminam na noite anterior a 9 de novembro
de 1967 enquanto na carta de Moisés F. Damacena tudo começa em 9 de novembro de 1967.
2º O Mirror não descreve mortes (ou pelo menos não deixa isso evidente), já
que as pessoas atacadas sobreviveram para contar a história. No caso da criança que "foi mordida" e encontrada com "duas pequenas feridas redondas perto da veia jugular" não fica claro se ela morreu ou não. Já a carta de Moisés não poupa vítimas adultas: "a madrugada de 9 de novembro de 1967 foi perturbada por horríveis gritos e gemidos provindos da zona praieira do rio negro. Na mesma noite, foi encontrado nas areias brancas o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações. (...) novas mortes se seguiram: Primeiro, uma menina de 9 anos, depois, um grupo de turistas teve seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados. Situação terrível."
3º Segundo o Mirror os policiais caçaram "uma "vampira" de minissaia" que
rondava um balneário no Rio Negro, em Manaus, Amazonas e "um despacho
recebido de Manaus acrescentava que, dos trinta policiais, dezessete
abandonaram a caça." Note que o Mirror não fala sobre o porque desta decisão
nem do que aconteceu com os outros soldados que não abandonaram a caça.
Já Moisés F. Damacena descreveu o "ocorrido" pormenorizadamente:
"Pressionado, o secretário de segurança de estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. tudo se acalmou por algumas semanas até que novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros, com resultados assombrosos: Dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "sereia assassina"... Oito soldados morreram esquartejados, seus braços e pernas (foram encontrados) espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado... Somente um soldado, Jesuíno Menezes, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1,90 m ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos cabelos louros e dentes arreganhados, limados e afiados."
4º O mais importante relatado por Moisés é que a suposta vampira teria deixado um objeto na cena do crime: "Agarrado à mão de um dos soldados mortos, encontrou-se um estranho amuleto. O objeto, ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi deixando perplexos os estudiosos." Isso permite uma base para investigação, ou seja, se este amuleto foi realmente encontrado nessas condições e levado para lá, isso prova que o Mirror omitiu dados talvez para não alarmar os leitores...
5º Provavelmente a relação Vampira/Guerreira-Amazona foi uma má interpretação dada pela imprensa da análise do amuleto feita pelos pesquisadores do museu e a relação vampira/sereia foi possivelmente uma espécie de engano das testemunhas (acostumadas com a lenda de Iara da região e similares), quando viram a loira mergulhar no mar. Creio que Moisés pode ter se confundido em alguns trechos do relato. Por exemplo, a citação de que a vampira não tinha um dos seios foi obviamente um acréscimo sofrido devido a comparação que os jornais estavam fazendo entre ela e as lendárias amazonas gregas, que deram o nome a lenda das índias guerreiras brasileiras. Amazona = um seio. Segundo a mitologia grega, elas mutilavam apenas um dos seios, para que ele não interferisse em seu desempenho no arco e flecha, sua especialização. Originalmente parece que a estranha loura não tinha nada de índia, nem de amazona e talvez nem de sereia. Isso são elementos do folclore da região e por algum motivo associaram-na a eles... Pelo contrário, ela trajava-se como uma mulher da noite (vestido sensual, meias pretas, minissaia, etc.) e agia como um vampiro cinematográfico bem no estilo "Drácula". Aliás o gênero de filmes e literatura de terror e gótica era muito apreciado no Brasil nos
anos 60.
      

  A "vampira do Amazonas" tem "poderes" de transmutação, força física
descomunal e deixa marcas no pescoço das vítimas idênticas às dos romances
"Drácula" de Bram Stoker e Carmilla de Sheridan Le Fanu. Note também que ela foi descrita como "loura, alta e branca". Parece um tipo físico europeu ou norte-americano, apesar de haverem controvérsias, como reparou Dani Moreira: "As amazonas brasileiras não tinham muito de vampiras, exceto pelo fato que algumas versões mais sombrias da lenda contam que elas matavam e bebiam o sangue dos meninos recém nascidos. Alem disso, como antropofagia ritual, também já ouvi lendas de que beberiam o sangue dos inimigos valorosos, mas isso é fato em muitas tribos indígenas reais. Quanto a serem brancas, existem algumas lendas INDIGENAS mesmo (não inventadas pelos brancos quando chegaram aqui) que falam de mulheres brancas guerreiras, mas nada sobre seios amputados. Talvez alguma referencia aos cabeludos nórdicos, que supostamente aportaram por aqui ha tempos (...). Existe uma lenda cabocla, sobre a "Flor do Mato" (ela tem mais nomes diferentes), que sempre se apresenta como uma menina inocente, ou mulher sensual, branca e loira, e faz crueldades com quem profana a mata, caçando ou derrubando a toa. Num caso que ouvi, um sujeito que foi caçar com um amigo, matou alguns filhotes, de repente viu uma bela mulher o olhando e foi atrás. Seu amigo não viu a moça, tentou procurá-lo, mas não achou e voltou pra casa. No outro dia, o corpo do sujeito foi achado pendurado numa arvore próxima a entrada da mata, sem os olhos..."
Um outro caso ocorreu em maio de 1973 no município paulista Guarulhos, segundo relatou André Machado: "João Carlos da costa apareceu morto com as tradicionais marcas de dentes no pescoço, certa noite, no bairro de Bonsucesso. Maria Nogueira, outra vítima em potencial conseguiu salvar seu pescoço, após ser atacada de repente caminhando por uma rua escura. O atacante novamente sumiu como todo bom vampiro: sem deixar vestígios."

Debate sobre a existência dos Vampiros



Bom,eu quero aqui debater com alguns sobre a existência de vampiros. Se esses seres mitológicos tem possibilidades de existir, espero que apareça alguém e quem sabe até um vampiro aqui nesse debate, isso seria incrível né???
Vampiros criaturas da noites, fascinantes sugadores de sangue. Uma origem, varias lendas , muitas histórias, mais será que através de tudo isso a mesmo um verdadeiro vampiro. E você acredita em Vampiro?



domingo, 5 de maio de 2013

Relatos de vampiros no Brasil


Encontrei tais relatos de vampiros no Brasil, um em minha cidade e outros dois em cidades que conheço e já visitei. É o seguinte não sei se esse relatos são reais, não encontro vestigos que provem, mais ta aí para quem se interessar em ver. Acho bem interessante.


Relatos Recentes
 
Enviado por Shirlei Massapust (org) Grupo Vampirevich do yahoogrupos


As Criaturas da Noite:

O seguinte relato foi enviado no fim da década de 90 por Vagner Cardoso, de Campinas/SP, a um amigo meu que mantém uma Home Page sobre ‘coisas estranhas’ e ‘fatos inexplicáveis’ chamada “Estronho e Esquésito” (os erros na grafia são propositais). O próprio Vagner deu ao seu relato o título ‘As Criaturas da Noite’:

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«Isto aconteceu mais ou menos em 1969, um vizinho meu que era muito estranho, diziam que ele se chamava José Goé, tinha mais ou menos uns 97 anos. Tinha dois filhos que eram muito estranhos também e nunca saia de casa para nada, inclusive não sei o que comiam, pois não iam na padaria.
A única vez que os vi, os 3 estavam saindo de casa uma madrugada as 3:30 hs, eu estava chegando da noite e por acaso encontrei as figuras horripilantes. - no bairro eu conto mas eles duvidam de mim - Estavam com a boca suja de sangue e os olhos arregalados como se fossem verdadeiros zumbis. Não parei o carro e continuei seguindo em alta velocidade. Fiquei desnorteado ao ver aquilo e corri em direção a um posto policial que ficava mais ou menos a uns 3 Km do local.
Em uma certa travessa parei para fazer o cruzamento de uma avenida quando os 3 apareceram ao lado de meu carro no vidro (já estava longe deles. como chegaram até lá?!). Aí sim vi de perto, não podia acreditar no que via. Tinham presas iguais a de lobos, as quais deviam estar sedentas para sugar minha artéria. Disparei em alta velocidade e continuei o trajeto sem parar em lugar algum.
Quando cheguei no posto policial só havia um guarda, que me informou que haviam acabado de receber um chamado muito estranho de que tinham encontrado um rapaz morto sem nenhuma gota de sangue em seu corpo e que estava até transparente. Contei o fato que tinha acontecido comigo e ele hesitou em acreditar. Me acompanhou até minha casa e mostrei a casa do vizinho.
No outro dia foram fazer uma vistoria na casa e para minha surpresa e a de vocês, não havia ninguém e muito menos móveis e nem vestígios de que passou alguém por ali há muito tempo.
Quem seriam as terríveis criaturas com quem me deparei?»


Um vampiro em Cuesta de Botucatu:

            O seguinte relato foi enviado por Leo a lista dos moderadores do site Mundo Vampyr em 12 de Janeiro de 2001 contendo o título “suspeita estranha”:

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«Tenho um jipe 72 no qual desfruto de trilhas diante a natureza. Moro em Bauru-SP (interior de São Paulo) aonde eu curso odontologia, nunca joguei nem tinha conhecimento de RPG por isso não sou um jogador fanático tentando fazer mala pra vocês.

Estava a uns 40mim de Botucatu aonde tem uma trilha Cuesta de Botucatu,mata serrada, resolvi desviar-me do grupo que não era muito grande (apenas 2 jipes). Por volta de 22:00 eu comecei a perceber movimentações estranhas não muito longe de nós, armado de uma espada Katana na qual carrego no jipe, meu parceiro de uma espingarda carabina fomos ao encontro do desconhecido barulho.
Seguindo a pé sem luz em mata fechada, era como se tivesse alguma coisa nos guiando, nos caçando, tipo cercando dava a impressão de estar sendo levado para uma armadilha. Foi quando chegamos perto de um tipo aquelas coisas que tem em cemitério, tipo uma casinha coberta com trepadeiras, cheirava a velório; foi quando meu amigo apontou a carabina pra uma pessoa suja, a qual estava no chão com um saco de plástico na mão aonde tinha carne crua, pedaços de carne vermelha que ele punha na boca enquanto o interrogávamos (‘o que ele estava fazendo ali?’, etc.);  pedaços que sangravam muito conforme ele falava e parecia que ele gostava mais ainda quando escorria pelo canto da boca. Foi então que pelo Radio da motorola aqueles Spirit (radio manual de polícia) de longo alcance recebemos o chamado do outro jipe, para que voltássemos o mais rápido possível que um dos amigos poderiam ter sofrido um acidente porque caiu dentro de um poço enquanto reconhecia terreno a pé. Mediante a este fato não viramos de costas para o cidadão sujo em momento algum, então enquanto caminhávamos voltado com os olhos para ele, até quando a visão alcançou e de repente varias gargalhadas como se houvessem umas 5 pessoas ao nosso redor e saíram todos correndo fazendo aquela algazarra pelo mato.»
  
O tesouro do Vampiro:

Em novembro de 2001 participei de uma discussão sobre os formatos de rostos na Pedra da Gávea na lista da Sobrenatural-HP. Lá fiquei conhecendo Roberto, um alpinista do Rio de Janeiro, que já ouvira muitas histórias insólitas envolvendo a pedra. Entre outras, ele contou a seguinte:

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*  *

Mail (15/novembro/2001): «Vou te dizer sobre um caso, serio que aconteceu na rodovia dos bandeirantes. Eu sou praticante de artes marciais convicto, e a pouco tempo eu pratiquei uma arte marcial que tem influência dos monges yamabushis que tinham como religião o budismo oculto (que quase ninguém conhece). Meu ex-mestre é um cara extremamente sinistro no sentido literal, e certa vez eu o perguntei sobre vampiros. Eu lhe perguntei:
– Aí, mestre, vampiros existem “mermo” ou tu ta de sacanagem?
E ele respondeu:
– Existem, só que eles atacam mais no sapatinho... Não são tão sinistros assim.
E ele me contou a historia do seu amigo que certa vez estava em um bar e surgiu um assunto a respeito de um suposto tesouro espanhol enterrado na rodovia dos bandeirantes, que é protegido por um vampiro (outras versões é um ET); o cara não acreditou e foi lá ver, passou por uma igreja conforme o planejado, até chegar em uma casa meio gótica tomada por plantas do tipo Era sobre as paredes, janelas quebradas, e muito, mas muito velha mesmo. Quando o cara viu a casa se aproximou com seus amigos para ver e quase morreu de susto com o que aconteceu: De lá (da casa) saiu um bicho (não tinha aparência humana não...) dentuço e forte (seus caninos são os de um vampiro, porem vampiros são de aparência humana, eu acho). O cara começou a atirar porque ele já havia sido alertado desse bicho, mas não acreditava (mais se preveniu). Começou a atirar e o bicho correu atrás deles, mas eles fugiram...
Olha, a historia é longa e digitar é um saco, mas para você não pensar ‘esse cara é um mentiroso’, lá na rodovia tem uma favela no meio do mato, e muitas pessoas convivem com o bicho. Isso mesmo! Só que não é pacificamente não... Tem cara de mais ou menos 25 anos que mora lá que foi atacado, e tem uma cicatriz enorme nas costas... Como dito na Pedra da Gávea, para achar o bicho tem como se fosse um enigma, que são três pedras cortadas, isso ai cortadas perfeitamente como na Pedra da Gávea!»

Museu Búlgaro vai exibir esqueleto de Vampiro achado em escavação. Será?

Esqueletos da Idade Média tinham estacas de ferro encravadas no peito.
Eles foram encontrados em escavações na cidade de Sozopol, na Bulgária.
Um museu da Bulgária pretende exibir um esqueleto de "vampiro" próxima semana depois que arqueólogos encontraram dois esqueletos da Idade Média em escavações na cidade de Sozopol, na Bulgária, que apresentavam estacas de ferro encravadas no peito.

Segundo as crenças pagãs, as pessoas que eram consideradas ruins durante sua vida podiam se transformar em vampiros após a morte. Para impedir que isso acontecesse, era preciso cravar uma estaca de ferro ou de madeira no peito da pessoa antes de ela ser enterrada.
"Essa era uma crença pagã muito difundida em terras búlgaras entre os séculos 12 e 14. As pessoas eram muito supersticiosas", disse o chefe do Museu de História Nacional, Bozhidar Dimitrov.

Um verdadeiro suposto Vampiro (Arnoul Paole)

História de Arnould Paul (Paole)



Arnould Paul,era um soldado do século XVIII,que para muitos na época,foi o responsável de um tremendo surto de vampirismo na Europa.O mito de Paul (Paole) foi abordado por muitos filósofos medievais,que estudavam profundamente o vampirismo! 

Arnold Paul (ou Paole) foi assunto de um dos mais famosos casos de vampiro do século XVIII. Chegou em meio a uma onda presumível de ataques de vampiro que infernizaram a Europa central no fim do século XVII até meados do século seguinte. Esses casos de um modo geral, e o de Paul, em particular, foram a principal causa do reavivado interesse pelos vampiros na Inglaterra e na França no início do século XIX. Paul nasceu no início da década de 1700 em Medvegia, ao norte de Belgrado, numa área da Sérvia então pertencente ao Império Austríaco. Serviu no exército, no que era chamado de "Sérvia Turca", e na primavera de 1727 voltou para a sua cidade natal. Paul comprou diversos hectares de terra e se estabeleceu como agricultor. Foi assediado por uma jovem de uma fazenda vizinha, da qual ficou noivo. Paul era conhecido por ser uma pessoa honesta e de boa índole, sendo bem recebido pelo povo da cidade em seu retorno. Entretanto, notou que uma certa tristeza permeava sua personalidade.

Paul finalmente disse a sua noiva que seu problema era oriundo dos dias de guerra. Na Sérvia Turca, tinha sido visitado e atacado por um vampiro. No final, matou o vampiro seguindo-o até seu cemitério. Também comeu um pouco da terra do túmulo do vampiro e cuidou de seus ferimentos com sangue do vampiro para se livrar dos efeitos do ataque. Uma semana depois de ter contado sua história, Paul foi vítima de um acidente fatal, e foi enterrado em seguida.

Algumas pessoas após seu sepultamento, vieram à tona relatos da aparição de Paul. Quatro pessoas que tinham feito os relatos morreram e o pânico se espalhou pela comunidade. Seus líderes decidiram agir para amenizar o pânico, desenterrando o corpo para determinar se Paul era ou não um vampiro. O túmulo foi aberto no quarto dia após seu enterro. Dois cirurgiões militares estavam presentes quando a tampa do caixão foi removida. Encontraram um corpo que parecia ter sido recém-enterrado. O que parecia ser pele nova estava presente sob uma camada de pele morta e as unhas continuavam a crescer. O corpo foi perfurado e o sangue jorrou. Os presentes acharam que Paul era um vampiro. Seu corpo foi empalado, ouvindo-se um forte gemido. Foi decapitado e cremado. O caso teria terminado ali, mas não foi o que aconteceu. As quatro outras pessoas que tinham morrido foram tratadas da mesma forma para que não reaparecessem como vampiros.

Em 1731, na mesma área, cerca de 17 pessoas morreram, com sintomas de vampirismo num período de três meses. Os moradores não agiram prontamente, até que uma menina se queixou que um homem chamado Milo, que tinha falecido recentemente, a atacara no meio da noite. Notícias dessa segunda onda de vampirismo chegaram à Viena e o imperador austríaco instaurou um inquérito a ser conduzido pelo cirurgião do Regimento de Campo Johannes Fluckinger. Nomeado em 12 de dezembro, Fluckinger se encaminhou para Medgevia e começou a colher informações do que tinha ocorrido. O corpo de Milo foi desenterrado, descobrindo-se que estava num estado similar ao de Arnold Paul. O corpo foi então empalado e cremado. Como é possível que o vampirismo, erradicado em 1727, tivesse voltado? Foi determinado que Paul tinha "vampirizado" diversas vacas das quais os mortos mais recentes tinham se alimentado. Sob as ordens de Fluckinger, os moradores passaram a desenterrar todos que tinham morrido nos meses recentes. Foram desenterrados quarenta, dezessete dos quais estavam num estado de preservação igual ao do corpo de Paul. Foram todos empalados e cremados.

Fluckinger preparou um relatório completo de suas atividades e apresentou-o ao imperador no início de 1732. Seu relatório foi publicado a seguir e tornou-se um best-seller. Em março de 1932, relatos de Paul e dos vampiros de Medgevia circularam nos periódicos da França e da Inglaterra. Em virtude da natureza bem documentada do caso, tornou-se o foco de estudos e reflexões futuras sobre vampiros, e Arnol Paul tornou-se o mais famoso vampiro da época. O caso de Paul foi muito influente nas conclusões a que chegaram tanto Dom Augustim Calmet e Giuseppe Davanzati, dois estudiosos católicos que escreveram livros sobre o vampirismo em meados daquele século.

Curiosidades e a realidade sobre os Vampiros



  • O vampiro é um ser mitológico morto-vivo, dotado de um corpo físico que geralmente se alimenta de sangue.
     
  • No século IX  já existiam referências a criaturas vampirescas na mitologia chinesa. Conhecido como "kiang shi", o vampiro chinês é caracterizado pelos cabelos longos, esverdeados ou esbranquiçados pelos fungos presentes em seus caixões. O "kiang  shi" também pode assumir a forma de um pássaro negro.
     
  • Pupilas fixas e aversão ao manjericão. Para os antigos gregos eram esses os traços que identificavam um vampiro. O manjericão era considerado uma erva mágica.
     
  • Na Idade Média, os vampiros eram associados a pactos diabólicos e defeitos morais.
     
  • Na Europa Oriental, existiam diversos tipos de vampiros. O "nosferatu" seria uma criança nascida morta e enterrada sem batismo — de volta ao mundo dos vivos, assumia formas de animais e objetos. O "murony" era fruto da relação entre dois filhos ilegítimos. Caso a mãe assassinasse um filho bastardo logo após o parto, ele se tornaria um "moruiu", uma moita em chamas de dois metros de altura. Tornar-se um "strigoi" era o castigo de assassinos — seres altos, corpulentos, de cauda peluda e olhos vermelhos.
     
  • Para russos e ucranianos, ladrões, homossexuais e praticantes de bruxaria podiam voltar da morte em forma de "mjertovjec". Os "mjertovjec" não tinham nariz e o lábio inferior era rachado.
     
  • A cidade de Medvegia, na Sérvia, documentou um caso de vampirismo em 1732. Na época, os habitantes da cidade acreditaram que 15 pessoas, mortas pelo arquiduque Arnold Paole, viraram vampiros. Para impedir uma possível volta dos mortos, o hábito de exumar cadáveres se espalhou pela região.
     
  • O vampiro japonês é conhecido como "kappa".
     
  • A principal inspiração de Bram Stoker para compor o Conde Drácula foi Vlad, o Empalador — um herói nacional da Romênia. No século XV, Vlad conteve o avanço dos turcos otomanos no sul da Romênia. Para isso, usou estratégias cruéis, como a empalação de centenas de opositores e traidores.
     
  • Vlad pertencia à Ordem do Dragão, grupo de cavaleiros cristãos cuja missão era combater a ameaça turca. Em romeno, "drácula" significa "filho do dragão".

A origem dos Vampiros




Crenças populares
A noção de vampirismo existe há milênios; culturas como as da MesopotâmiaHebraica, da Grécia Antiga, e a romana continham lendas de demônios e espíritos que são considerados precursores dos modernos vampiros. No entanto, apesar da ocorrência de criaturas do tipo dos vampiros nessas civilizações antigas, o folclore da entidade que conhecemos hoje como vampiro teve origem quase exclusivamente no sudeste da Europa no início do século XVIII, quando as tradições orais de muitos grupos étnicos dessa região foram registados e publicados. Em muitos casos, os vampiros são espectros de seres malignos, vítimas de suicídio, ou bruxos, mas podem também ser criados quando um espírito maléfico possui um corpo ou quando se é mordido por um vampiro. A crença em tais lendas penetrou tanto em algumas regiões que causou histeria colectiva e até execuções públicas de pessoas que se acreditavam serem vampiros.

Descrição e atributos comuns

É difícil fazer uma descrição única e final do vampiro da tradição popular, embora exista uma série de elementos comuns a muitas das lendas europeias. Os vampiros são muitas vezes descritos como de aparência inchada, e com uma coloração rósea, púrpura ou escura; estas características são frequentemente atribuídas a uma recente ingestão de sangue. De facto, o sangue é muitas vezes visto perpassando da boca e nariz quando um vampiro era visto no seu caixão ou mortalha, e o olho esquerdo fora deixado aberto. O vampiro estaria envolto na mortalha de linho em que havia sido enterrado, e os seus dentes, cabelo e unhas poderiam apresentar algum crescimento, embora em geral os dentes pontiagudos não fossem uma característica.


Geração

As causas da geração de vampiros eram muitas e variadas nas antigas tradições populares. No folclore eslavo e chinês, qualquer corpo que fosse acometido por um animal, em particular um cão ou gato, temia-se que se tivesse tornado num morto-vivo. Um corpo com uma ferida que não houvesse sido tratada com água a ferver estaria também em risco. No folclore russo, dizia-se que os vampiros haviam sido em tempos bruxos ou pessoas que se revoltaram contra a Igreja Ortodoxa Russa quando ainda eram vivas.
Surgiram muitas vezes práticas culturais que tinham por objectivo impedir que o ente amado recentemente falecido se tornasse num morto-vivo. Enterrar um corpo de cabeça para baixo era algo muito difundido, assim como a colocação de objetos terrenos, como gadanhas ou foices, perto da cova, com o fim de satisfazer qualquer demônio que entrasse no corpo, ou para apaziguar os mortos por forma a que estes não quisessem levantar-se da tumba. Este método assemelha-se à prática da Grécia Antiga de colocar uma moeda na boca dos corpos, para pagar o frete da barca de Caronte na travessia do Estige, no submundo; foi argumentado que a moeda não teria essa finalidade, mas a de colocar em guarda qualquer espírito maléfico que tentasse entrar no corpo, e isto pode ter influenciado tradições vampíricas mais tardias. Esta tradição persistiu no folclore grego moderno dos vrykolakas, no qual uma cruz de cera e um caco de barro com a inscrição "Jesus Cristo conquista" eram colocados no corpo por forma a prevenir que este se tornasse num vampiro. Outros métodos comummente praticados na Europa incluíam cortar ostendões das pernas ou colocar sementes de papoilamilhetes, ou areia no chão perto da cova de um suposto vampiro; isto destinava-se a manter o vampiro ocupado toda a noite contando os grãos, indicando uma associação entre vampirismo e aritmomania. Narrativas chinesas semelhantes referem que se um ser vampírico encontra um saco de arroz, sente-se obrigado a contar todos os grãos; este tema pode ser encontrado igualmente nos mitos do subcontinente indiano, assim como nas lendas da América do Sul de bruxaria e outra espécie de espíritos ou seres malignos ou nefastos.

Identificação


O Pesadelo, de Henry Fuseli
Foram usados muitos rituais elaborados por forma a se conseguir identificar um vampiro. Um dos métodos de encontrar o túmulo de um vampiro envolvia levar um rapaz virgem através de um cemitério ou chão de igreja, montado num garanhão virgem - o cavalo supostamente vacilaria no túmulo em questão. Geralmente era necessário um cavalo preto, embora na Albânia este devia ser branco. O aparecimento de buracos na terra que cobrisse um túmulo era visto como um sinal de vampirismo.
Corpos que se pensavam serem de vampiros eram geralmente descritos como tendo uma aparência mais saudável que o esperado, roliços e mostrando poucos ou nenhuns sinais de decomposição. E alguns casos, quando túmulos suspeitos eram abertos, os habitantes locais chegaram a descrever o corpo como tendo o sangue fresco de uma vítima espalhado por toda a cara. Os sinais de que um vampiro estava ativo numa dada localidade incluíam a morte de gado, ovelhas, parentes ou vizinhos. Os vampiros da tradição popular podiam também fazer sentir a sua presença servindo-se em pequena escala de atividades do tipo poltergeist, tal como atirar pedras aos telhados ou mover objetos do interior das habitações, e exercendo pressão sobre pessoas durante o sono.

Proteção

[editar]Apotropia

Itens com qualidades apotropaicas, capazes de afastar as almas do outro mundo, são comuns no folclore vampírico. O alho é um exemplo comum,e ramos de roseira silvestre e pilriteiro têm fama de poder ferir vampiros, e na Europa diz-se que espalhar sementes de mostarda no telhado das casas consegue afasta-los. Outros apotropaicos incluem itens sagrados, comocrucifixos,rosários, ou água benta. Diz-se que os vampiros não conseguem pisar chão sagrado, tal como o das igrejas e templos, ou atravessar água corrente. Embora não sejam habitualmente vistos como apotropaicos, os espelhos têm sido usados para afastar vampiros quando colocados em portas, virados para o exterior. Em algumas culturas, os vampiros não possuem reflexo e por vezes não produzem sombra, possivelmente como manifestação da ausência de alma no vampiro.Este atributo, embora não universal (os vrykolakas/tympanios gregos são capazes de gerar tanto reflexo como sombra), foi usado por Bram Stoker em Drácula e permaneceu popular em autores e realizadores de cinema posteriores.Algumas tradições asseguram também que um vampiro não consegue entrar numa casa a menos que seja convidado pelo seu proprietário, embora após o primeiro convite possa entrar e sair sempre que lhes apeteça.Não obstante os vampiros da tradição popular sejam tidos como mais ativos à noite, não são geralmente considerados vulneráveis à luz solar.


Métodos de destruição
Os métodos de destruição de supostos vampiros variam, sendo o empalamento o método mais comummente citado, em particular nas culturas eslavas meridionais. O freixo é a madeira preferida na Rússia e estados bálticos para a confecção da estaca,ou o pilriteiro na Sérvia, havendo um registo de ter sido usado carvalho na Silésia para o mesmo efeito. Vampiros em potencial são muitas vezes perfurados com estacas através do coração, embora na Russia e Alemanha setentrional o alvo fosse a boca, e no nordeste da Sérvia o estômago. A perfuração da pele do peito era um método usado para "esvaziar" o vampiro inchado; isto apresenta semelhanças com o hábito de enterrar objetos afiados, como foices, junto com os corpos, de modo a penetrarem a pele se o corpo inchasse o suficiente durante a transformação em morto-vivo. A decapitação era o método preferido na Alemanha e regiões eslavas ocidentais, sendo a cabeça enterrada entre os pés, detrás das nádegas ou sobre o corpo. Este ato era visto como um modo de apressar a partida da alma, que se acredita em algumas culturas que ronde o corpo durante algum tempo após a morte. A cabeça, corpo e roupas do vampiro podem também ser perfurados e pregados à terra por forma a evitar que se levantem. Os povo cigano enfia agulhas de aço ou ferro no coração do corpo e coloca pedaços de aço na boca, sobre os olhos, orelhas, e entre os dedos na ocasião do funeral. Também colocam pilriteiro na mortalha ou enfiam uma estaca de pilriteiro através das pernas. Num enterro datado do século XVI perto de Veneza, um tijolo forçado pela boca de um corpo feminino foi interpretado como um ritual destinado a matar vampiros pelos arqueólogos que o descobriram em 2006. Outros métodos incluíam derramar água a ferver sobre a campa ou a incineração total do corpo. Nos Balcãs, um vampiro pode ainda ser morto a tiro ou afogado, repetindo as exéquias, salpicando água benta sobre o corpo, ou através de um exorcismo. Na Romênia pode ser colocado alho na boca, e em tempos tão recentes como o século XIX uma bala era disparada através do caixão como medida de precaução. Em caso de resistência, o corpo era desmembrado e as partes queimadas, misturadas com água, e dadas a beber aos familiares como cura. Nas regiões saxônicas da Alemanha, um limão era colocado na boca de corpos suspeitos de serem vampiros.

Crenças antigas


Lilith (1892), por John Collier
Lendas sobre seres sobrenaturais que se alimentam do sangue ou carne dos vivos têm sido encontradas em praticamente todas as culturas à volta do mundo desde há muitos séculos. Hoje em dia associaríamos essas entidades a vampiros, mas na antiguidade esse termo não existia; o consumo de sangue e outras atividades semelhantes eram atribuídos a demônios ou espíritos comedores de carne e bebedores de sangue; mesmo o Diabo era considerado como um sinônimo de vampiro.Quase todas as nações têm associado o ato de beber sangue com algum tipo de alma de outro mundo ou demônio, ou em alguns casos uma divindade. Na Índia, por exemplo, lendas de vetālas, seres semelhantes a espíritos malignos que habitam os corpos, foram compilados no Baitāl Pacīsī; um importante conto do Kathāsaritsāgara versa sobre o rei Vikramāditya e as suas expedições noturnas para capturar um destes seres especialmente esquivo. Piśāca, os espíritos de quem fez o mal ou morreu louco, retornados à terra, também possuem atributos vampíricos.
Os persas foram uma das primeiras civilizações onde se registam lendas de demônios bebedores de sangue: criaturas tentando beber sangue humano estão representadas em cacos de olaria desenterrados. Na Antiga Babilónia e na Assíria existiam lendas sobre a mítica Lilitu,sinônimo e origem de Lilith(Hebraico לילית) e as suas filhas, as Lilu, da demonologia hebraica. Lilitu era considerada um demônio e muitas vezes representada alimentando-se do sangue de bebés. Dizia-se que as Estrias, demônios bebedores de sangue e de forma feminina mutável, deambulavam à noite por entre a população, em busca de vítimas. De acordo com o Sefer Hasidim, as Estrias eram criaturas geradas nas horas de crepúsculo que precederam o descanso de Deus. Uma Estria ferida podia ser curada ao comer pão e sal dados pelo seu atacante.
As antigas mitologias grega e romana descrevem as EmpusasLâmias, e estirges. Ao longo dos tempos, os dois primeiros termos foram usados genericamente para descrever bruxas e demônios, respectivamente. Empusa era filha da deusa Hécate e descrita como uma criatura demoníaca com pés de bronze, que se banqueteava em sangue transformando-se numa jovem mulher e seduzindo homens durante o sono antes de lhes beber o sangue. As Lâmias depredavam crianças pequenas nas suas camas durante a noite, bebendo-lhes o sangue, tal como faziam as gelloudes ou Gello.Tal como as Lâmias, asestirges banqueteavam-se com crianças, mas também depredavam jovens rapazes. Eram descritas como tendo corpo de corvo, ou genericamente de pássaro, e foram mais tarde incorporadas na mitologia romana comostrix, um tipo de pássaro nocturno que se alimentava de carne e sangue humanos.

[editar]Folclore europeu medieval e posterior


Muitos dos mitos que rodeiam os vampiros tiveram origem durante a Idade Média. No século XII os historiadores e cronistas ingleses Walter Map e William de Newburgh registaram episódios de mortos-vivos, embora sejam raros os registos de seres vampíricos nas lendas inglesas após esta data.O norueguês arcaico draugré outro exemplo de uma criatura morta-viva com semelhanças aos vampiros.

Gravura alemã do século XV representando um vampiro ourevenant atacando um cristão.
Os vampiros propriamente ditos surgem com a grande divulgação do folclore da Europa Oriental no final do século XVII e início do século XVIII. Estas lendas formam a base da tradição vampírica que mais tarde penetrou na Alemanha e Inglaterra, onde foi posteriormente acrescentada e popularizada. Um dos primeiros registos de atividade vampírica ocorreu na região da Ístria, na atual Croácia, em 1672.Os registos locais referem o vampiro Giure Grando que habitava nessa região, na aldeia de Khring, perto de Tinjan, como causa de pânico entre os aldeões.Giure, que fora camponês, morreu em 1656, mas os aldeões locais afirmavam que retornara dos mortos e começara a beber o sangue das pessoas, e a assediar sexualmente a sua viúva. O chefe da aldeia ordenou que uma estaca fosse enterrada no seu coração, mas quando este método não se revelou suficiente para mata-lo, usaram a decapitação com melhores resultados.
Durante o século XVIII houve um frenesim de avistamentos de vampiros na Europa Oriental, sendo frequentes os estacamentos e escavações de sepulturas com o fim de identificar e matar mortos-vivos em potencial; até mesmo funcionários do governo envolveram-se na caça e estacamento de vampiros. Apesar de vulgarmente chamado de Iluminismo, durante o qual muitas lendas e mitos populares foram debelados, a crença em vampiros cresceu dramaticamente nesta época, resultando numa histeria colectiva que afetou a maioria da Europa. O pânico teve início num surto de alegados ataques de vampiros na Prússia Oriental em 1721 e na Monarquia de Habsburgo de 1725 a 1734, que se propagou a outras localidades. Dois casos famosos de vampirismo, os primeiros a serem oficialmente registados, envolveram os corpos de Pedro Plogojowitz e Arnold Paole, da Sérvia. Plogojowitz era tido como tendo morrido aos 62 anos, mas alegadamente voltou depois de morto para pedir comida ao filho. Quando o filho recusou, foi encontrado morto no dia seguinte. Plogojowitz supostamente voltou e atacou alguns vizinhos, os quais morreram por perda de sangue.No segundo caso, Paole, um antigo soldado tornado camponês, o qual alegadamente fora atacado por um vampiro alguns anos antes, morreu na ceifa do feno. Após a sua morte começaram a morrer pessoas das redondezas, e acreditava-se largamente que Paole tinha retornado dos mortos para depredar os antigos vizinhos.Outra lenda sérvia famosa que envolvia vampiros girava em torno de um certoSava Savanović que vivia numa azenha, matando os moleiros e bebendo o seu sangue. Este personagem foi mais tarde usado num conto escrito pelo escritor sérvio Milovan Glišić, e no filme de terror sérvio de 1973 Leptirica, inspirado por essa história.
Ambos os incidentes estão bem documentados: funcionários do governo examinaram os corpos, escreveram relatórios oficiais, e publicaram livros divulgados por toda a Europa. A histeria, comummente referida como a "Controvérsia Vampírica do Século XVIII", causou furor durante uma geração. A questão foi exacerbada por epidemias rurais de alegados ataques vampíricos, sem dúvida causados pelo alto grau de superstição presente nas comunidades aldeãs, com habitantes locais desenterrando corpos e, em alguns casos, penetrando-os com estacas. Embora muitos estudiosos afirmassem nesta época que os vampiros não existiam, e atribuíssem estes registos a enterros prematuros ou raiva, asuperstição recrudesceu. Dom Augustine Calmet, um respeitado teólogo e estudioso francês, coligiu um exaustivo tratado em 1746, o qual era ambíguo no que respeitava à existência de vampiros. Calmet juntou uma série de registos de incidentes vampíricos; numerosos leitores, incluindo tanto um crítico Voltaire como vários demonologistas, que o apoiavam, interpretaram o tratado como postulando a existência de vampiros. No seu Dicionário Filosófico, Voltaire escreveu:

Esses vampiros eram cadáveres, que à noite saíam das suas campas para sugar o sangue dos vivos, tanto pela garganta como pelo estômago, após o que retornavam aos seus cemitérios. As pessoas que assim eram sugadas definhavam, empalideciam, e consumiam-se; por outro lado os cadáveres sugadores tornavam-se gordos, rosados, e exibiam um excelente apetite. E foi na PolóniaHungriaSilésiaMoráviaÁustria, e Lorena, que os mortos andaram pregando estas partidas.


A controvérsia apenas teve fim quando a Imperatriz Maria Teresa da Áustria enviou o seu médico particular, Gerard van Swieten, com o objectivo de investigar as alegações sobre entidades vampíricas. Este concluiu que os vampiros não existiam, e a Imperatriz fez passar leis proibindo a abertura de campas e a profanação de cadáveres, anunciando o final das epidemias vampíricas. Apesar desta condenação, o vampiro sobreviveu em trabalhos artísticos e nas superstições locais.